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Cooperação entre UFMT e Coogavepe influencia nas pesquisas minerais

Há mais de 18 anos a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) vem desenvolvendo estudos e pesquisas de geologia na região do Vale do Rio Peixoto.

Segundo a Professora e Geóloga, Márcia Aparecida de Santana Barros, os municípios de abrangência da Cooperativa de Garimpeiros são reconhecidamente importantes no contexto econômico do estado, diante da quantidade de minério já extraído e o seu grande potencial aurífero. 

Do ponto de vista acadêmico, estudantes, professores, técnicos e profissionais da Geologia encontram uma gama de rochas que podem explicar a evolução da terra.

“Encontramos uma riqueza de material onde trabalhamos na pratica a formação de novos profissionais em geologia, e que logo após a conclusão do curso já ingressam nas empresas mineradoras do norte Mato-grossense. Os resultados também são extremamente positivos no âmbito de Pós Graduação e Formação de Mestres em Geociências, muitos deles inclusive já estão retornando a UFMT para atuar como Professor”, destacou Márcia Aparecida de Santana Barros.

O potencial metalogenético e os diversos depósitos minerais dos municípios de Peixoto de Azevedo, Matupá, Guarantã do Norte, Novo Mundo, Terra Nova do Norte e Nova Guarita aponta para necessidade de maiores investimentos em pesquisas e tecnologias, visando o maior aproveitamento dos bens minerais através dos modernos e eficazes processos industrializados e menos impactantes ao meio ambiente. Fator considerado meta e prioridade por parte da Diretoria da Coogavepe.

“Temos trabalhado em cooperação técnica com a Coogavepe e as Companhias de Mineração que atuam no Vale do Peixoto. O nosso papel e missão quanto UFMT é aprimorar a interação e repassar os conhecimentos aos garimpeiros para que tenham informações técnicas consistentes e confiáveis, ensejando agregação de orientação e segurança no desenvolvimento de suas pesquisas”, lembrou a Geóloga Márcia Aparecida.

Um dos principais focos da UFMT está na caracterização dos depósitos. Para o Geólogo da Coogavepe, Emílio Miguel Júnior, os trabalhos detalhados de mapeamento desenvolvidos pela Universidade são essenciais, além de sondagens geológicas, para que se conheça a forma e a composição físico-química e metalúrgica do corpo mineralizado.

“É justamente através destas informações e dados técnicos que buscamos conhecer o tamanho do depósito mineral, além da qualidade e do teor do minério. É evidente que chegaremos a exaustão dos depósitos aluvionares e a evolução da extração mineral em rochas, conhecida como filão, deverá acontecer de forma organizada, tecnificada e pautada em pesquisas e sondagens. A presença da UFMT com seus professores, mestres e até mesmo acadêmicos viabiliza o conhecimento teórico e prático que refletirá no fortalecimento deste importante setor econômico de Mato Grosso”, comentou Emílio Miguel Júnior.  

 

  

 

 

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