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Fortalecimento para Agronegócio Cooperativo é tema de debate em Fóruns

Na busca pelo fortalecimento das Cooperativas e união dos setores semana os Fóruns do Agronegócio Cooperativo e do Setor Lácteo de Mato Grosso. A iniciativa da OCB MT trouxe dos EUA o profo. Fábio Chaddad, da Universidade de Missouri, para apresentar o panorama mundial das tendências de cooperativas – desde suas organizações verticais e horizontais, até as alterações no padrão tradicional de funcionamento e estratégias adotadas para melhores resultados. Participaram dos eventos Diretores e Executivos de Cooperativas ligadas aos respectivos ramos.

 

Na semana do evento, a OCB-MT esteve em Primavera, Campo Verde e Juscimeira, fazendo visitas técnicas com o Prof. Fábio nas Cooperativas Coaleste, Unicotton, Cooperfibra e Comajul, respectivamente. “A idéia é que se possa ter uma visão geral dos processos de produção, recebimento e comercialização nas cooperativas, para que no Fórum, fique mais fácil o entendimento do Professor Fábio quanto à realidade das Cooperativas no estado”, afirmou Adair Mazzotti, Superintendente da OCB-MT, que acompanhou Fábi nas visitas.

 

Segundo o Profo Fábio Chaddad, o Brasil tem um grande potencial de crescimento que deve ser assistido e orientado para resultados. “As grandes cooperativas mundiais uniram-se e evoluíram. Cada uma seu modo, elas foram mudando e conquistando seu espaço no mercado mundial. O Brasil tem espaço também, mas tem que se organizar”, afirmou Chaddad durante as apresentações. Outro destaque apresentado foi a importância do quadro social organizado. “Cooperativas são sociedades de pessoas, e nada mais evolutivo que se ter um bom relacionamento com os associados. As grandes cooperativas são aquelas que conseguem ter afinidade com todos seus cooperados”, destacou Chaddad.

 

Em 2010 o Brasil superou a marca dos US$ 75 bilhões em exportações agropecuárias. Desse total, apenas US$ 4,4 bi são de cooperativas – 5,8% do total. Dado que mostra o potencial de crescimento que ainda se tem, além das oportunidades de mercado com a industrialização e beneficiamento de produtos. Segundo Fábio, na cadeia do leite, apenas 20% do preço final ao consumidor fica na fazenda. Os outros 80% são custos de transporte, industrialização, comercialização, marketing, entre outros processos. “Esses 80% as Cooperativas tem que alcançar. O papel de organização não serve apenas para buscar melhores preços, mas estratégias, nichos de mercado, industrialização”, destacou Chaddad.

 

Segundo o Presidente da Comajul, Sebastião Reis Borges, a consciência no fortalecimento da cadeia do leite é fundamental. “Deve haver conscientização das lideranças para que o leite seja tratado como negócio e não como última via de acesso”, afirmou Sebastião.  Durante o Fórum do Leite ficou projetada uma visita de Intercooperação para troca de experiências e fortalecer o relacionamento entre as cooperativas do setor lácteo.

 

No ramo do agronegócio, o Fórum resultou numa parceria entre as Cooperativas e entidades presentes na busca por uma representatividade mais uniforme e que trabalhe em função do fortalecimento e defesa dos interesses do agronegócio cooperativo.

 

“As reuniões trouxeram um cenário geral do que há e do que pode ser feito para melhorar. A visão do que está acontecendo lá fora – no exterior, foi primordial para nos dar noção do quanto ainda temos que fazer e de como temos condições para isso. A OCB-MT se posiciona no centro desses debates para que tragamos Cooperativismo para seu real papel econômico em Mato Grosso”, afirma Adair Mazzotti, Superintendente OCB/Sescoop-MT.

 

Somando os dois ramos, Mato Grosso tem 54 cooperativas registradas, que somam 10.314 cooperados e, nos últimos 10 anos cresceram 120,68% no quadro de funcionários, com um total de 2.966 empregados.

 

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