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OCB-MT presente no 8ºCONCRED em Foz do Iguaçu

Com o tema "Cooperativismo de Crédito: Seus Principais Desafios Rumo à Sustentabilidade dos Negócios", foi aberto na noite de quarta-feira (25/08), no Hotel Mabu Thermas e Resort, em Foz do Iguaçu, o 8º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred). Prestigiaram a abertura o presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás), Rui Schneider da Silva, o gerente do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não-Bancárias (Desuc) do Banco Central, Gilson Baliana, o diretor técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o presidente do Sicoob Central Paraná, Jeferson Nogaroli, que também preside o Sebrae-PR, o presidente da Central Sicredi PR, Manfred Dasenbrock, entre outras autoridades.

Força e disciplina - O 8º Concred é promovido pela Confebrás, em parceria com o Sicoob Central Paraná e apoio da Ocepar. Participam do congresso, realizado a cada dois anos, líderes nacionais e internacionais ligados ao segmento. Para o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o evento é uma expressão do crescimento do ramo crédito no país. "Não há dúvidas de que, em alguns anos, o ramo crédito vai ser o mais vultuoso do país. Percebemos que a cada ano o sistema está mais organizado e disciplinado. Quando vemos os números, no âmbito do Brasil, revelando que as cooperativas de crédito possuem mais de R$ 60 bilhões de ativos e mais R$ 30 bilhões em recursos aplicados, e que isto foi conquistado em menos de 30 anos, concluímos que é possível, com organização e disciplina, crescer", disse Koslovski, ressaltando que isto também ocorre no Paraná. "Aqui o sistema também é forte e disciplinado, bem como mostra que é possível a organização da sociedade em cooperativas e que isto traz benefícios a toda a população. No Paraná são R$ 6 bilhões de ativos, sendo que as cooperativas de crédito aplicaram somente em 2009, mais de R$ 3 bilhões, participando com isso no desenvolvimento econômico do estado e, sobretudo, no desenvolvimento de pessoas, propiciando uma melhor condição de acesso aos recursos financeiros, de uma forma mais ágil e barata, e mostrando que o cooperativismo, acima de tudo, é um instrumento que beneficia os pequenos", acrescentou.

Expectativa - Segundo o presidente do Sicoob Central Paraná, Jeferson Nogaroli, a expectativa em torno do 8.º Concred é grande, já que estão presentes ao evento as maiores lideranças do cooperativismo do crédito do Brasil, além de instituições reguladoras do Banco Central. "É muito bom encontrar amigos e discutir os problemas e as vantagens que o cooperativismo de crédito traz e buscar ferramentas para alavancar o seu crescimento", disse. O dirigente lembrou que o segmento tem crescido muito, inclusive, acima da média do sistema financeiro nacional. "Mas, apesar disso, temos um desafio grande, que é crescer num ritmo maior em relação ao da economia e do sistema financeiro. Temos que fazer com que a participação das cooperativas de crédito no sistema financeiro nacional saia dos atuais 2% e passe para 10% ou 15%, o que daria uma escala para que as cooperativas ajudem a regular o mercado", afirmou.

Sensibilidade e Competitividade - Em seu discurso, o gerente do Desuc do Banco Central, Gilson Baliana, ressaltou dois pontos sobre o cooperativismo de crédito: sensibilidade e competitividade. Sobre o primeiro, Baliana disse o cooperativismo já demonstrou o seu potencial, na medida em que propicia acesso ao crédito às comunidades e pela grande capilaridade do setor. Sobre o aspecto da competitividade, o dirigente afirmou que o cooperativismo de crédito tem ainda uma grande área para explorar, a fim de propiciar cada vez mais os melhores serviços aos cooperados, além de boas condições de crédito. "Isso trará grande benefício não somente para os cooperados, mas para a sociedade como um todo, uma vez que através da concorrência com os sistemas bancários o cooperativismo contribuirá para que as taxas de juros para a população baixem", frisou.

Micro e pequenas empresas - Para o diretor do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, o  cooperativismo tem uma importância bastante significativa para as micro e pequenas empresas, as quais podem encontrar nas cooperativas de crédito boas condições de acesso ao crédito, o que contribui para o ganho de escala necessário à competitividade do setor. O executivo destacou ainda que 60% dos recursos do Sebrae são aplicados em ações coletivas, onde o cooperativismo e o associativismo têm importantíssima função.

Meio Ambiente - Convidado para falar sobre os desafios e rumos do cooperativismo de crédito, o professor Homero Luis Santos, que é vice-presidente do Conselho Deliberativo do Núcleo de Estudos do Futuro (NEF), ressaltou a necessidade dos atores econômicos, em todos os setores, voltarem seus olhos para as questões ambientais, de forma a tornar a manutenção da espécie humana na terra viável. "Não existe empresa sustentável, existem empresas contribuindo para a sustentabilidade", frisou.

O evento - O 8º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred) prossegue até sexta-feira (27/08). A programação completa do evento está disponível no site www.confebras.com.br/concred.

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