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Cooperbio investe em projetos que não causam impactos ambientais
A Cooperbio – Cooperativa de Bicombustível possui, em fase de implementação, diversos projetos que irão aperfeiçoar o processo de produção de biodiesel, agregando valor ao subproduto (glicerina) e recuperando parte dos resíduos gerados. O tratamento de resíduos é um dos focos principais, obedecendo às normas técnicas, objetivando que estes não venham a gerar nenhum impacto ambiental. Hoje a Cooperbio tem capacidade de produzir 340m3/dia, portanto 110.000m3/ano de biodiesel.
A Cooperativa tem participado de leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e dada à boa qualidade dos produtos e produção eficiente, com total aceitação obedecendo ao cronograma de entrega. O compromisso é ter uma fábrica completa em todos os sentidos. “Atualmente, investimos e desenvolvemos os processos complementares, dentre eles, o de recuperação do metanol, o de recuperação (hidrólise ácida seguida de esterificação) dos ácidos graxos presentes nos efluentes e na glicerina. Ambos objetivam a redução de perdas no processo de produção do biodiesel. No caso da glicerina bruta, esta será transformada em glicerina loira (de maior valor agregado, pureza acima de 85%) através da reação de hidrólise ácida seguida de destilação. Os ácidos graxos gerados neste processo, assim como os encontrados em algumas matérias primas serão submetidos à esterificação. Trata-se de uma reação química reversível na qual um ácido carboxílico (ácido graxo) reage com um álcool (metanol) produzindo éster e água” explicou a química da Cooperbio, Layla Rocha.
O mesmo processo será realizado para a remoção de toda a matéria graxa presente no efluente, produto da lavagem do biodiesel. Consequentemente, após a implementação deste sistema, haverá significativa redução na quantidade de produtos químicos necessários para o seu tratamento e a água tratada poderá retornar para o processo.
Esses projetos estão em execução. A direção da Cooperbio acredita que ainda este ano todos serão implantados. São projetos que vão fazer com que a fábrica fique cíclica - tudo que entra retorna e o que sai de resíduo seja inerte. O biodiesel também recebe tratamento dentro da fábrica, sai com suas características físico químicas todas de acordo com as exigidas pelos padrões da Resolução 7 da ANP. “Nós não temos problemas quanto à qualidade de nosso produto. Os resíduos de efluentes são bastante gerenciados, não causam nenhum impacto, pois são bem tratados”.(Foto: Guilherme Filho/Secom-MT).