Era digital nos serviços financeiros

 

RAMO CRÉDITO

 

Os papéis de carta, álbuns dos cantores favoritos e DVD’s com os últimos lançamentos do cinema têm algo em comum: foram, em grande parte, substituídos por novas tecnologias que cabem na palma da mão. Aplicativos permitem, por meio do celular e computador, enviar mensagens e fazer chamadas de vídeo para qualquer lugar do mundo, conhecer infinitos estilos musicais e assistir quantas vezes desejar filmes de todos os gêneros. Conforto e facilidade que mudaram também o modo como as pessoas se relacionam com as instituições financeiras.

Hoje em dia é normal consultar o saldo da conta corrente, pagar boletos ou fazer uma transferência tudo em ambiente digital. Aliás, é cada vez maior o número de brasileiros que optam por desenvolver essas atividades sem necessitar visitar um ambiente físico. Isso reflete em dados que mostram a redução do número de agências pelos principais bancos desde 2014.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mais da metade dos serviços bancários atualmente é feita por meio de plataformas online. Um relatório apresentado em 2015 pela Febraban mostra que entre os países emergentes do Brics, formado por China, Rússia, Índia e África do Sul, o Brasil é o que mais investe em Tecnologia da Informação para o segmento bancário. Sendo que um levantamento entre as maiores economias mundiais revelou que o país ocupara a sétima posição nesse mesmo quesito.

Ou seja, as instituições financeiras precisam estar atentas para essa mudança de perfil e a urgência em oferecer soluções. Os aplicativos necessitam serem intuitivos, funcionais e seguros, atendendo o maior número de demandas possíveis dos usuários.

Com isso, cada vez mais o foco será em agências físicas voltadas para consultorias, com o intuito de serem pontos de encontros presenciais. Esse será o espaço que as pessoas buscarão para solucionar demandas específicas, que não puderam ser atendidas de maneira digital.

 É evidente que o uso de tecnologia é incorporado mais facilmente pelos jovens, no entanto, a população de um modo geral mostra que compreende os benefícios das facilidades digitais. Esta é uma realidade que necessita ser absorvida por cooperativas e bancos tradicionais que desejam se manter atraentes no mercado.

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