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Em MT, cooperativistas defendem logística de transporte e fortalecimento da Frencoop em Brasília

A logística de transporte para viabilizar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste, as propostas da presidente eleita Dilma Rousseff para reduzir o déficit público, entre outros da conjuntura nacional, foram os principais temas discutidos no I Encontro Mato-grossense de Lideranças Cooperativistas, presidido pelo presidente do sistema OCB-Sescoop-MT, Onofre Cezário de Souza Filho, em Cuiabá, na sexta (26).

Os palestrantes – o historiador Alfredo da Mota Menezes e o jornalista Onofre Ribeiro, secretário de Estado de Comunicação, observaram que neste momento em que a Europa e os EUA estão endividados a realidade vai impulsionar o Brasil para transformações profundas, por exemplo, aquisição de terras para preservação ambiental, pois futuramente valerá muito dinheiro. Para ambos, transporte é o grande gargalo do Estado, os portos também não têm infraestrutura para o escoamento da safra anual, ressaltando a necessidade de maior investimento em rodovias, hidrovias e ferrovias.  

O presidente do sistema da Ocepar João Paulo Koslovski pontuou que cooperativismo tem desafios importantes, começando pela lei cooperativista que está em discussão há muito tempo no Congresso Nacional. “Nós precisamos que seja efetivamente aprovada esta lei para modernizar a atuação do cooperativismo como um todo. Queremos a definição do ato cooperativo, principalmente das cooperativas da área de saúde que ainda não tem a sua regulamentação, precisamos desta definição dentro da Receita Federal para efetivamente ter esse avanço”, disse Koslovski.

Ele explicou que o cooperativismo necessita ainda da regulamentação de cinco artigos constitucionais, o único que foi regulamentado foi o do ramo crédito. Os demais ainda necessitam de regulamentação de algum aspecto. Em nível interno é preciso continuar investindo em profissionalização. “As nossas cooperativas têm crescido de uma forma significativa e é importante, melhorar a gestão em todos os campos, desde o dirigente, o funcionário e o próprio cooperado para que dentro dessa interação possamos manter o cooperativismo avançando”. Outra questão importante ressaltada por Koslovski é manter a ideologia, princípios e valores do cooperativismo. “É importante a gente não descaracterizar, equiparando a sociedade cooperativa a uma sociedade mercantil. Queremos o diferencial que nós temos que é a valorização da pessoa. Cada um tem um voto. Isso é fundamental para manter os princípios e valores”.  Ele acrescentou que a intercooperação é essencial para o cooperativismo. Precisa fazer com que haja uma sinergia maior entre as cooperativas agropecuárias com as de crédito, as de saúde com a de crédito, todos os ramos interagindo, fortalecendo o cooperativismo para que possam ter dentro dessa estrutura o crescimento do cooperativismo. Defendeu também o fortalecimento da  Frente Parlamentar do Cooperativismo  - Frencoop,  no Congresso Nacional, visto que vários projetos e assuntos de interesse do cooperativismo tramitam em Brasília e o fortalecimento da entidade vai permitir que tenham uma atuação sistêmica e possam aprovar os assuntos de interesse do cooperativismo.

Para o presidente do sistema da Ocepar, é positiva a expectativa a respeito do governo Dilma Rousseff. “Ela tem uma bagagem grande no operacional, dentro da Casa Civil, fez um trabalho muito forte no sentido de operacionalizar vários programas, dentre eles, o PAC". Ela fez um pronunciamento, destacando a redução do déficit público e isso resulta em  mais recursos para investimentos. Vai haver a ampliação de vários programas para a educação, apoio maior para a agricultura familiar com inserção de dois milhões de agricultores, redução de tributação nos investimentos. Isso vai estimular a produção. A busca pela devolução imediata dos tributos em nível de operação no mercado externo que hoje as cooperativas têm um volume muito grande a receber. “Nós entendemos que será um governo pautado na execução das obras do PAC, que são fundamentais para que tenhamos uma infraestrutura cada vez melhor para dar cobertura principalmente ao setor produtivo que vem produzindo cada vez mais em função dessa condição de equilíbrio que nós temos hoje dentro da economia brasileira, concluiu Koslovski.

 

Mais fotos do evento   http://www.ocbmt.coop.br/TNX/galerias_indice.php

 

 

 

 

 

 

 

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