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Estagiários querem continuar no cooperativismo depois de formados
Em tempo de reflexões sobre o cooperativismo no mundo, os estagiários do sistema OCB-Sescoop-MT estão gostando da experiência de estágio no ramo e dizem que, depois de formados, gostariam de receber convites para trabalhar no cooperativismo. Na sede do sistema cooperativista de Mato Grosso, os trabalhadores em maioria são jovens, ou de carteirinha ou de atitude.
Além disso, frequentemente participam das ações e programas de capacitação, cursos e até MBA sobre cooperativismo. Três estagiários foram escolhidos para esta matéria. Thamires Nunes de Campos, cuiabana, 18 anos, estuda Administração de Empresas, quando chegou ao sistema não tinha sequer conta bancária, mas agora já tem conta no Sicredi. Ela revelou que este é seu primeiro estágio. “No início fiquei surpresa, pois pensei que fosse fácil lidar com o assunto (cooperativismo). Não é bem assim, estou lendo muito, interagindo com os colegas da instituição e trocando ideias também com a mãe que é cooperada da Credcuiaba (Prefeitura)”. Thamires quer crescer na instituição.
O estagiário Jorge Fernandes dos Reis, cuiabano, 19 anos, estudante de Administração também disse que no início não entendia nada. Achava tudo muito vago. “Hoje acho tudo interessante porque já tenho conhecimento, já oriento até as pessoas”, disse, acrescentando que até levou umas cartilhas para casa para conversar sobre cooperativismo com a família. Ele observou que o relacionamento com o grupo também está ajudando muito no aprendizado. “Cooperativismo tem que partir daqui: todos cooperando”, sublinhou Jorge.
Elizeu Alves da Guia, natural de Chapada dos Guimarães, 19 anos, também estudante de Administração é o mais experiente dos estagiários, pois já atuou em distribuidora de medicamentos e foi um aprendiz do Banco do Brasil. “Aqui, eu destaco dois tipos de aprendizado: um sobre cooperativismo e outro sobre administração”, frisou Elizeu, explicando que, como estagiário aprendeu mais sobre os ramos do cooperativismo, sabe que o modelo beneficia mais pessoas. Ele e a família hoje consomem mais produtos de cooperativas, e sempre destaca à mesa quando tal produto é procedente de cooperativa. Outra vantagem é atuar dentro do setor administrativo financeiro onde está aprendendo muito.
Coincidência mesmo para eles é o fato de serem todos do mesmo curso, da mesma faculdade (ICEC) e somente se conhecerem na ocasião do estágio. Agora, querem ficar juntos, atuando nesse modelo econômico, “que é bom de estudar e beneficia mais as pessoas”.