Sistema Cooperativista do Centro-Oeste e Tocantins encerra ciclo de vistas técnicas

 Técnicos das Organizações das Cooperativas Brasileiras que compõem as regiões Centro-Oeste e Tocantins realizaram nos dias 30 de novembro e primeiro de dezembro, a ultima visita técnica do projeto do Fórum Permanente criado pelas Unidades Estaduais de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Tocantins. O quinto encontro aconteceu em Palmas, capital de Tocantins, e contou com a participação de dois superintendentes, gerentes e analistas das áreas operacional e finalística e também com as presenças dos presidentes das Organizações de Tocantins e de Mato Grosso do Sul.

O presidente da OCB/TO, Ricardo Khouri, foi enfático ao defender o formato do Fórum criado pelas Unidades do Centro Oeste e Tocantins e disse que “quando se busca um resultado de excelência, a melhor forma é a troca de experiência e esse Fórum segue esse principio”.  O anfitrião disse que “precisamos nivelar procedimentos, respeitando as individualidades e especificidades de cada Estado, pois vimos que os processos são semelhantes e se tivermos isso padronizado vamos diminuir custo e aumentar a eficácia”.

O presidente da Unidade de Mato Grosso do Sul, Celso Ramos Régis, disse que a  parceria entre as cinco Unidades têm sido a prova de que essa forma de transferência de experiência de uma unidade para outra, com visitas in loco, já tem resultado positivo. “Estamos ensinando muita coisa e aprendendo outras tanto, isso é o mais rico e o que trás as melhores alternativas de cada estado. Já ficou constatado que os problemas são comuns, respeitando a cultura de cada organização, mas as soluções que encontramos em cada um dos estados envolvidos nesse projeto irão proporcionar um prestação de serviço melhor às nossas cooperativas”, disse Régis.

Maria José Andrade Leão de Oliveira, superintendente da Unidade de Tocantins, avalia que esse é o ultimo ciclo de muitos outros que virão, “e já constatamos de que todos os Estados vão mudar alguma prática, por mais simples que seja, pois todos demonstraram que têm coisas à ensinar e a aprender. No nosso caso aqui em Tocantins nós vamos mudar vários processos,  vamos melhorar alguns e adotar outros. Ao final, esse projeto vai ter uns três anos de duração até chegarmos ao nível que imaginamos , com os resultados esperados, porque dependemos de algumas conformidades com a Unidade Nacional”.

A superintendente de Tocantins explica que “agora precisamos alinhar o que vimos, apresentar aos dirigentes o que precisa mudar e dar sugestões de como mudar, a   deliberação de adotar ou não será dos dirigentes. Porém, acredito que a partir do momento que apoiaram esse projeto todos estão abertos a fazer mudanças para melhorarmos nossos processos”.  

O superintendente do OCDF, Remy Gorga, observou que “o nivelamento de informação sobre todos os procedimento que nós utilizamos e a unificação desses procedimentos,  certamente irá   melhor o rendimento das Unidades Estaduais e atender, de forma mais eficaz, aos nossos objetivos estratégicos. Está sendo muito importante esses encontros e é um projeto inédito no Brasil. Agora, fechando essa primeira etapa do ciclo de encontros e vamos partir para uma etapa final, onde será compilado um documento com as principais práticas que podemos uniformizar e aplicar em todos os estados que compõem a Fecoop CO/TO”.

O Gerente de Operações do Sistema OCB/MT, Edson Dahmer, disse que “ao analisar os modelos dos cinco estados participantes começamos a ter parâmetros comparativos sólidos. O ponto de grande relevância que encontramos aqui é de conseguirmos comparar essas práticas e, com base nessas práticas, estruturar novos projetos, novas metodologias de trabalho, que vão agregar em casos pontuais, reais, e de forma rápida, o que vai nos permitir ter um retorno muito em curto prazo”.

Robercy Alves de Oliveira, Gerente de Operações da Unidade de Goiás, ponderou que “essa é uma experiência única, onde vimos que todos os Estados fazem as mesmas coisa, mas de forma diferente, e esse conhecimento pode contribuir muito com a melhoria de nossos processos”.  A Gerente disse que “agora chegou a hora de condessarmos tudo, de todos os Estados, avaliarmos as ferramentas de cada Unidade que podem dar condições de simplificarmos aquilo que já fazemos, e promover melhores resultados e qualidade. Acredito que esse projeto teve seu formato acertado”.

Ivanildo de Jesus Silva, Gerente de Operações do Sistema de Mato Grosso do Sul, disse que “tivemos muitas surpresas nesses encontros realizados”. Ele concluiu que “nós de Mato Grosso do Sul pensámos que não precisávamos mudar nada do que fazíamos, mas andando por esses Estados descobrimos que temos muito por mudar. Encontramos em Brasília, por exemplo, uma grande harmonia da equipe, e em Mato Grosso, a tecnologia, que nós já copiamos e estamos mudando nossos processos”. Ele ainda disse que “a avaliação final é de que os cinco estados ganharam muito, vamos aprimorar nossos processos, mudar o jeito de gestão de nossas unidades. Está sendo desafiador”.

Próximos Passos – Será preenchido um relatório final com os apontamentos das áreas operacional e finalística verificadas em cada Unidade Estadual das regiões do Centro-Oeste e Tocantins. Serão levados em consideração diversos pontos: relatório geral de comparativos CO/TO; relação de boas práticas; propostas de criação/implantação compartilhada; estudo para criação/desenvolvimento de boas práticas.

Fórum Permanente do Centro-Oeste e Tocantins

A proposta do Fórum Permanente do CO/TO foi firmada pelos superintendentes e gerentes de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Tocantins, com o objetivo de compartilhar os programas e soluções que facilitem o alinhamento do planejamento operacional vinculado com os objetivos estratégicos previstos pelo Sistema OCB Nacional.

O projeto é custeado pela Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins - FECOOP CENTRO-OESTE E TOCANTINS.

Foram realizadas visitas técnicas de intercambio e alinhamento dos gerentes das Unidades do Centro-Oeste em todas as Unidades, com a participação do corpo técnico das superintendências, das gerencias, além das áreas de T.I. e comunicação.