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Cooperativismo médico não é filantropia

 A preocupação com o futuro das operadoras deu o tom do encontro “Saúde sem crise”, realizado pela Unimed Cuiabá na sexta-feira (16), no Cenarium Rural, com a participação do ex-governador de São Paulo e médico, Geraldo Alckmin, e do presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino. O objetivo do encontro foi discutir a conjuntura político-econômica relacionada ao mercado da saúde suplementar no país.

O sentimento de grande apreensão foi traduzido já na abertura, feita pelo presidente da Singular, Kamil Fares.  “A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ampliou o rol de procedimentos de maneira retroativa, sem autorizar reajuste. Isso é praticar uma política homicida. As cooperativas não podem ser transformadas em entidades filantrópicas”, afirmou. Para ele, tal atitude também traduz a desvalorização dos médicos e seu trabalho.

Para o diretor executivo da Unimed Cuiabá, Paulo Brustolin, o fato de a ANS não discutir as normatizações com as operadoras gera um quadro de descapitalização que pode comprometer o bom atendimento que vem sendo prestado por elas. “O que não é justo com os clientes que pagam por ter um plano de saúde com atendimento diferenciado. Por conseguinte, há um impacto negativo na qualidade da saúde no Brasil”, declarou.

Para o presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas, apesar dos inúmeros problemas enfrentados, a Unimed Cuiabá se consolidou como referência dentro do sistema. “Ela está, hoje, entre as dez maiores do Brasil e os prêmios conquistados nos últimos anos comprovam a relevância da Singular”, ressaltou.

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, citou a Unimed Cuiabá como exemplo de boa gestão. “Cuiabá está dando exemplo para o país. A administração age em benefício do usuário e dos cooperados. Como segurado, fico feliz em ver uma Cooperativa bem administrada, com bons médicos prestando um bom serviço”, frisou.

Durante o encontro, o médico traçou um panorama da saúde no Brasil. “Temos muitas conquistas para comemorar, como a queda da mortalidade e o aumento na expectativa de vida, mas o país ainda precisa enfrentar o desafio do financiamento da saúde. Investimos pouco em prevenção. É preciso mudar o foco, que hoje é a doença”, afirmou.

De acordo com o ex-governador, o trabalho deve ser focado na promoção da saúde. “É preciso educar para evitar as doenças e promover qualidade de vida. Ter bons hábitos alimentares, fazer atividades físicas, dormir melhor e evitar a obesidade, por exemplo, ajudam a evitar boa parte dos problemas de saúde”, enumerou.

Para o membro da Comissão Técnica da Unimed Cuiabá, João Bosco de Almeida Duarte, o cenário é preocupante. “A grande solução é a medicina ética, com responsabilidade, já praticada pela Cooperativa, utilizando toda a tecnologia disponível com racionalidade, sem desperdício. Assim, mesmo com os problemas, o cliente Unimed não será afetado”, assegurou.19/10/2009

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

 

 

 

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