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Perspectivas da safra 23/24 para Mato Grosso são apresentadas às cooperativas do Agro e Crédito
O Sistema OCB/MT realizou reunião virtual, a última semana, em parceria com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), para apresentar as principais perspectivas da safra 2023/24 para Mato Grosso. O objetivo foi o de oferecer às cooperativas dos ramos Agro e de Crédito informações relevantes sobre o cenário mercadológico e as principais commodities agrícolas no estado, como soja, milho, algodão, entre outras.
Na abertura, o superintendente da OCB/MT, Frederico Azevedo e Silva, ressaltou a importância desse tipo de reunião e aproveitou para agradecer a parceria do Imea, na ocasião representado pelo superintendente Cleiton Gauer. Trata-se, segundo Frederico, de um projeto que a OCB/MT considera de grande importância exatamente por oferecer às cooperativas um olhar mais amplo do cenário atual e das possibilidades em relação às próximas safras, com base no comportamento dos mercados e possíveis impactos das mudanças climáticas.
“A equipe do Sistema OCB/MT tem promovido recorrentemente reuniões como essa com parceiros externos, com o objetivo de apresentar para as cooperativas o cenário atual do mercado, e auxiliá-las na tomada de decisões junto aos seus cooperados”, reforçou a coordenadora técnica da OCB/MT, Sâmyla Sousa.
Na ocasião, Cleiton Gauer apresentou dados bastante robustos sobre produção, preços e mercado em relação a três commodities: soja, milho e algodão. Além de trazer algumas informações também sobre cana-de-açúcar, arroz e feijão. No caso da soja, segundo ele, a estimativa é de uma maior produção para a safra 23/24, puxada principalmente por Brasil e Argentina. Ou seja, deve se repetir o que ocorreu entre as safras 21/22 e 22/23, quando houve um incremento de produção de 23,14%.
A semeadura da safra 23/24 já foi iniciada em Mato Grosso e os olhares dos produtores estão no clima, visto que as previsões indicam volumes pluviométricos abaixo da média histórica, informou ele. Já a comercialização futura de soja continua atrasada.
Em relação ao milho, Cleiton revelou que a safra 22/23 foi a maior já registrada pelo Imea (22/23), com área de 7,49 milhões de hectares e produção de 55,54 milhões de toneladas. A exportação da commoditie se intensificou em agosto deste ano e atingiu recordes, mas o preço em Mato Grosso ainda continua abaixo do PGPM (Política de Garantia de Preços Mínimos). O superintendente do Imea destacou ainda a logística como ponto de atenção, pois será ainda mais desafiadora diante da expectativa de escoamento de 31,01 milhões de toneladas da safra 22/23, cujas vendas continuam atrasadas, a exemplo da safra 23/24.
Para a safra 22/23 brasileira de algodão, é estimado um incremento de 3,96% e 23,34% na área e produção da fibra, respectivamente, informou Cleiton. Um aumento puxado, principalmente, pelos estados de Mato Grosso e Bahia. Em relação ao primeiro, a área ficou consolidada em 1,20 milhão de hectares para o ciclo 22/23 e produção recorde para a temporada. A comercialização da pluma no estado segue em atraso, devido aos preços menos atrativos. Condições das lavouras dos EUA e resultados econômicos da China tendem a ser os balizadores de preços da pluma na bolsa de NY.