Evento discute inovação, impactos da reforma tributária e novas oportunidades para o setor de transporte cooperativista em Mato Grosso. O Sistema OCB/MT realizou na última sexta-feira, (06), o Fórum de Ramos - Ramo Transporte. O evento, sediado em Nova Mutum, reuniu representantes de 16 cooperativas de transporte do estado com o propósito de debater assuntos que influenciam o modelo de negócio do setor. A programação incluiu diversas palestras e discussões. A consultoria Lunica apresentou o tema "Inovação e Tecnologia no setor de Transporte de Carga e Transporte de Pessoas". Amanda Oliveira, coordenadora Tributária do Sistema OCB Nacional, abordou os "Impactos e Oportunidades da Reforma Tributária para o Ramo de Transporte". Ricardo Balbinot, diretor Institucional da OCB/MT, discorreu sobre o "Novo Ramo Seguro no Cooperativismo: diretrizes, avanços e perspectivas para o setor de transporte". O evento também marcou o início da elaboração do Plano de Ação do Ramo Transporte, visando identificar desafios e oportunidades para o setor. Frederico Azevedo, superintendente do Sistema OCB/MT, destacou a importância do evento. "O Fórum do Ramo Transporte é um importante mecanismo para as cooperativas se juntarem e avaliarem possibilidades, além de permitir estarmos mais próximo das cooperativas.  O evento oferece informações e inovação, auxiliando as cooperativas a compreenderem o impacto da reforma tributária em suas operações diárias e a identificarem estratégias para ganharem escala”, disse. Azevedo acrescentou que a reforma tributária será um desafio para todo o sistema produtivo brasileiro, não apenas para o cooperativismo. “Contudo, estamos um pouco à frente em oportunidades. Temos observado que muitos fornecedores desejam as cooperativas em suas operações diárias, pois isso garante segurança, rastreabilidade e menor custo para eles. Portanto, a reforma tributária é um avanço para as cooperativas de transportes, permitindo que elas ganhem mais escala, mas isso precisa estar atrelado a um modelo de negócio que funcione bem para o cliente e para o cooperado." Para Ricardo Balbinot, o fórum serve como um ponto de partida para ouvir das cooperativas quais são as demandas e quais são as visões delas de futuro. Ele enfatizou que o Sistema OCB/MT busca identificar como pode contribuir para o crescimento e desenvolvimento dessas cooperativas, visando uma participação ainda maior. “O ramo do transporte é consolidado, com 27 cooperativas em diversas regiões e segmentos, como transporte de grãos, pessoas e combustíveis. Este é o momento de identificarmos quais são as ferramentas que precisamos ajudar a construir em conjunto, fazer esse processo de intercooperação com a federação e outras cooperativas, principalmente do ramo agro, para que o cooperativismo de transporte cresça e contribua ainda mais com o nosso sistema, com o cooperativismo do Mato Grosso, tanto em receitas quanto em um aumento de participação de cooperados nessas cooperativas". Márcio Luis Zanon, da Cotrans de Sorriso, enfatizou a relevância do evento. "Para nós é de suma importância, porque o transporte, assim como tudo no país, está mudando rapidamente. Especialmente na questão das tecnologias que estão surgindo no mercado e as tendências do rumo que o transporte tomará no país e na nossa região." Leandro Finkler, da Cootram de Nova Mutum, reiterou a importância do fórum para o aprimoramento das cooperativas. "Todo o conhecimento que adquirimos aqui com os palestrantes e em conversa com os outros companheiros de cooperativa será fundamental para que possamos melhorar o desempenho da nossa cooperativa, e junto com os cooperados." Missão à China - Entre os dias 13 e 21 de maio, Marcelo Angst, representante do Ramo Transporte do Sistema OCB/MT, participou da 6ª Missão de Estudos do Ramo Transporte à China. No fórum, Angst compartilhou os aprendizados da missão, com foco em inovação, competitividade e conexões internacionais. “A viagem foi de grande valia para o programa de transporte a nível nacional, porque levou representantes de todos os estados brasileiros, não só do transporte de carga, mas também do transporte de passageiros. Tivemos a oportunidade de ver as inovações, as tendências de veículos, de modelos, de modais que estão vindo para o nosso país. Acredito que caminhões elétricos em breve estarão aqui no Brasil, e é uma tendência aí que não tem mais volta".  Ele também destacou que a missão resultou em conversas com fabricantes chineses de caminhões, pneus e carros, visando a construção de parcerias e oportunidades concretas para as cooperativas do ramo de transporte no Brasil, como projetos de revenda e importação de pneus. Novo Ramo – Seguros - Ainda durante o evento, foi abordada a criação do Ramo Seguro. Ricardo Balbinot, diretor Institucional da OCB/MT, explicou que a permissão para as cooperativas acessarem o segmento de seguros representa um marco. Ele destacou que o momento atual é de regulação, com a contribuição do Sistema OCB Nacional junto à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) para a criação das regras. Balbinot ressaltou o potencial de oportunidades para as cooperativas de transporte, visto que apenas 30% da frota é segurada. O objetivo é possibilitar a adesão de novas cooperativas e a melhoria das condições para aquelas que já possuem seguro. "Esse trabalho da OCB junto com a federação será fundamental para que esse novo ramo contribua para o crescimento do ramo transporte e para a melhoria da qualidade de vida do cooperado de transporte," afirmou Balbinot.

A conquista é um reflexo da cultura organizacional que prioriza o desenvolvimento humano e profissional da equipe. O Sistema OCB/MT acaba de receber o prestigiado Selo Great Place to Work (GPTW), um reconhecimento que celebra o compromisso da entidade com o bem-estar e a qualidade de vida de seus colaboradores. Essa conquista é um reflexo direto da cultura organizacional que prioriza o desenvolvimento humano e profissional da equipe. Vale destacar que, embora a OCB/MT individualmente já tivesse recebido o selo no ano passado, esta é a primeira vez que o Sistema como um todo é reconhecido. “Essa conquista, especialmente como Sistema OCB/MT, é um indicativo claro de que estamos no caminho certo. Nossos colaboradores são a força motriz de tudo o que fazemos, e garantir que se sintam valorizados, apoiados e que encontrem um equilíbrio saudável em suas vidas é fundamental para alcançarmos resultados cada vez mais expressivos e para cumprirmos nossa missão de representar e desenvolver o cooperativismo em Mato Grosso”, afirma Frederico Azevedo, Superintendente do Sistema OCB/MT. Essa cultura de cuidado e valorização da equipe se manifesta em diversas iniciativas, desde programas de desenvolvimento contínuo até ações que promovem a saúde física e mental e a flexibilidade para conciliar as demandas pessoais e profissionais. Além disso, a entidade fomenta ativamente o equilíbrio entre família, saúde e trabalho, garantindo um ambiente que valoriza e respeita seus talentos. “É uma alegria imensa e uma profunda gratidão ver nosso Sistema OCB/MT receber este reconhecimento tão significativo. Este selo é mais que um certificado, é o reflexo do carinho, da dedicação e do talento de cada um de nossos colaboradores. Ver o sorriso de cada um, saber que estamos construindo um lugar onde se sentem felizes e realizados, é a maior das recompensas”, destaca Nelson Piccoli, Presidente do Sistema OCB/MT. Clique aqui e veja as fotos da comemoração. Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema OCB/MT

A adesão a este acordo é fundamental para que as cooperativas possam dar ciência e suporte no acompanhamento do CAR de seus cooperados O Sistema OCB/MT e entidades do setor produtivo rural assinaram, nesta quarta-feira (04), um Termo de Cooperação Técnica com o Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA). O acordo visa a utilização do SIMCAR Parceiros, uma ferramenta para auxiliar produtores no processo do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A assinatura foi realizada juntamente com o lançamento do CAR 2.0. Essa parceria estratégica amplia o suporte aos produtores rurais, permitindo que as entidades que representam o agro tenham acesso e visibilidade às informações dos imóveis de seus associados e cooperados no Sistema Mato-grossense de Cadastro Ambiental Rural (SIMCAR). Isso facilitará o acompanhamento e o apoio técnico, em conjunto com os engenheiros responsáveis, durante todo o andamento do CAR. “Nossa adesão a este acordo é fundamental para que as cooperativas possam dar ciência e suporte no acompanhamento do CAR de seus cooperados. Sabemos que o processo pode ser complexo, e ter acesso facilitado às informações e a capacidade de acompanhar o status de cada cadastro fará toda a diferença. Isso significa mais agilidade, menos burocracia e, acima de tudo, mais segurança para o cooperado produtor rural," explica o superintende do Sistema OCB/MT, Frederico Azevedo. O CAR é um requisito indispensável para a obtenção de crédito agrícola e financiamentos bancários, sendo um dos principais documentos solicitados por instituições financeiras para a concessão de empréstimos e linhas de fomento à produção. “Sem o CAR regularizado, o produtor rural enfrenta dificuldades significativas para acessar recursos e programas de incentivo, impactando diretamente sua capacidade produtiva e de investimento”, acrescenta Azevedo. A Secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, enfatizou o compromisso do estado em equilibrar a produção com a conservação. "Mato Grosso é um estado grande produtor, mas que tem compromisso com a conservação dos recursos naturais. A parceria em torno da regularização ambiental dos imóveis rurais com as entidades do agro, com o Judiciário e com os órgãos de controle, tem o objetivo de fortalecer aquilo que nos une, o compromisso de promover a legalização da atividade produtiva no Estado", afirmou a secretária. Essa colaboração entre o Governo do Estado e o Sistema OCB/MT, juntamente com as demais entidades do agro mato-grossense, é um passo na busca por um ambiente mais seguro e eficiente, menos burocrático e verdadeiramente sustentável para o setor produtivo. "Nossa prioridade é desburocratizar o acesso à regularização ambiental. As cooperativas, por meio do SIMCAR Parceiros, serão o braço que vai auxiliar diretamente os produtores rurais cooperados nesse processo. O campo precisa de um caminho claro e ágil para cumprir as exigências, sem que a papelada ou a demora se tornem um entrave à sua produção. Com essa parceria, buscamos justamente isso: simplificar para que o setor continue produzindo e conservando com segurança jurídica", afirma Azevedo. CAR 2.0 - A nova versão do sistema, o CAR 2.0, promete revolucionar a análise e validação das informações ambientais. Lazzaretti, destacou que o CAR 2.0 "representa um passo importante na melhoria daquilo que nós chamamos da validação em escala das informações ambientais do Cadastro Ambiental Rural, que vai promover, como resultado final, a regularização dos imóveis rurais". Um dos principais objetivos do CAR 2.0 é superar a morosidade e a subjetividade das análises anteriores. "Nós promovíamos muitas análises e elas não chegavam ao final do processo. Tivemos cadastros que tiveram mais de 20 análises, e ainda assim não chegavam à validação final. Com o CAR 2.0, essa análise não vai ser manual, ela tira a subjetividade. Nós vamos entregar todas as informações ambientais validadas de uma única vez, de forma automática, para o produtor", explicou a secretária. Essa otimização visa reduzir significativamente os prazos de regularização, que antes podiam se estender por anos. Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema OCB/MT

O evento reuniu sete cooperativas e trouxe uma visão de futuro para impulsionar o segmento no estado.  O Sistema OCB/MT realizou no último sábado, 31 de maio, em Cuiabá, o Fórum de Ramos – Segmento Educacional, um evento estratégico focado no fortalecimento e desenvolvimento das cooperativas de educação no estado. O encontro reuniu sete das dez cooperativas registradas no Sistema, que juntas somam 461 cooperados e desempenham um papel fundamental na oferta de educação formal e cooperativista. O principal objetivo do Fórum foi fomentar a discussão sobre o modelo de negócio das cooperativas educacionais, alinhando-as a uma visão de futuro. Frederico Azevedo, Superintendente do Sistema OCB/MT, destacou a relevância do evento. "Este é um momento de discussão e busca por oportunidades, visando o crescimento das cooperativas por meio da melhoria contínua da governança e gestão." A programação foi rica em conteúdo, com palestras que abordaram temas essenciais para o setor. Priscilla Coelho, do Sistema OCB Nacional, ministrou sobre "Cultura Cooperativista", enquanto Fernanda Freitas, também do Nacional, discorreu sobre "Captação de Recursos e Parcerias Estratégicas para o fortalecimento das Cooperativas Educacionais". Um dos destaques foi a apresentação de lideranças da Cooperconcórdia, do Rio Grande do Sul, que compartilhou seu modelo de negócio eficiente, servindo como um benchmark para as cooperativas mato-grossenses. Todas as palestras estão disponíveis no Capacitacoop, acesse e confira. A troca de experiências foi um ponto alto, como ressaltou Maria Santos Lima, da Cooperativa Educacional de Pontes Lacerda (Cepel). "É muito importante trocar vivências com outras cooperativas. Cada uma tem uma forma de atuação, com experiências, atividades e ações diferentes que podemos compartilhar para somar." Magno Braz, representante das cooperativas do Ramo Educacional, reforçou a importância do Fórum para o cooperativismo educacional em Mato Grosso. "Acreditamos que o segmento saiu daqui fortalecido, renovado, com um novo ânimo. As ideias e apontamentos que surgiram darão um novo norte para a gestão dos negócios, alinhando-se com as novidades do mercado e do âmbito pedagógico", afirmou. A sensação de renovação também foi compartilhada por Silvia Cristiane Santos, da Educa Nobres. "Esse Fórum está com uma roupagem nova e foi bem voltado para o segmento educacional, com uma visão de futuro bem ampla para o nosso ramo de negócio." Ricardo Balbinot, diretor Institucional da OCB/MT, explicou que o Fórum está alinhado às estratégias do 15º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), que se estendem até 2030. "É fundamental esse alinhamento entre todas as cooperativas, a troca de experiências e o networking criado entre elas, para que juntas possam alavancar o volume de negócios", pontuou Balbinot. O Fórum de Ramos – Segmento Educacional reafirmou o compromisso do Sistema OCB/MT em apoiar o crescimento das cooperativas educacionais, fomentando a troca de conhecimentos, a busca por inovações e a intercooperação – pilares essenciais para um cooperativismo cada vez mais forte e impactante na sociedade mato-grossense. Clique aqui e veja as fotos do Fórum. Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema OCB/MT

A partir de 2012, com a aprovação da Resolução Normativa 482, a energia solar tornou-se viável para os brasileiros, que desde então podem conectar o sistema à rede de distribuição e gerar créditos solares a partir do excedente de energia. Esses créditos são compensados e reduzem o valor das tarifas de energia elétrica em até 90%. Impulsionado por fatores como o aumento dos preços da energia elétrica, a queda nos custos dos sistemas fotovoltaicos, a disponibilidade de financiamento facilitado e as condições climáticas favoráveis, o mercado de energia solar no Brasil está em ascensão. Esse crescimento também está pautado pela sustentabilidade. A luz do sol é uma fonte renovável e inesgotável de energia. Além disso, a produção de energia solar não emite gases poluentes do efeito estufa, como o gás carbônico (CO2). Cada vez mais, a energia solar vem ganhando espaço na matriz energética brasileira, contribuindo para a diversificação das fontes de energia e para a redução da dependência de combustíveis fósseis. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que em 2024, o Brasil adicionou 14,3 GW em energia solar fotovoltaica, superando 52 GW de capacidade operacional. A energia solar beneficia cerca de 4,7 milhões de consumidores, com 3,1 milhões de instalações em empresas e residências e já é a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira, respondendo por quase 22% da energia gerada no País. Em Mato Grosso, o potencial de crescimento é ainda maior, considerando a alta incidência solar e o espaço disponível para instalação de sistemas fotovoltaicos. Com um dos maiores índices de irradiação solar do país, o estado destaca-se como um polo de energia solar e ocupa o 5º lugar no ranking brasileiro de geração distribuída. Aproveitando esse potencial solar abundante do estado e o crescimento exponencial do mercado de energia solar, em apoio à crescente demanda das cooperativas por soluções energéticas sustentáveis e economicamente viáveis, o Observatório do Cooperativismo de Mato Grosso lança um simulador online para acelerar a adoção da energia fotovoltaica pelas cooperativas. A ferramenta, de acesso universal, realiza cálculos precisos, demonstra o desempenho econômico da cooperativa e fornece dados fundamentais sobre a usina, demanda, área, equipamentos e retorno de capital. Ao fornecer informações detalhadas e personalizadas sobre o investimento necessário e a economia potencial, o simulador facilita a tomada de decisão. Por meio dele é possível calcular a quantidade exata de energia solar para compensar o consumo de energia elétrica convencional, além de simular diferentes cenários de financiamento. Além disso, o usuário recebe um relatório detalhado com a análise da viabilidade do investimento. O simulador do Observatório do Cooperativismo oferece estimativas mais precisas e alinhadas à realidade do usuário, proporcionando um direcionamento mais confiável para a tomada de decisão. O Observatório, consciente do potencial solar de Mato Grosso e do crescimento do mercado de energia solar no Brasil, assume a liderança na promoção da energia fotovoltaica no estado. O simulador online é mais um passo em direção a um futuro mais sustentável e próspero para as cooperativas e para toda a sociedade mato-grossense. Sâmyla de Sousa Coordenadora do Observatório do Cooperativismo de MT

Desenvolvido pelo Observatório do Cooperativismo de Mato Grosso, o Radar de Oportunidades, consiste em um produto semestral essencial para as cooperativas que buscam se adaptar a dinamicidade do cenário mercadológico atual. Ele é um dos relatórios exclusivos disponíveis no Observatório do Cooperativismo de Mato Grosso, criado para detectar e explorar novas oportunidades no mercado para as cooperativas do estado. A edição de novembro de 2024 oferece análise das tendências e oportunidades que podem alavancar o desenvolvimento do setor cooperativista. O objetivo do Radar de Oportunidades é fornecer informações estratégicas e percepções que auxiliem as cooperativas na formulação de suas políticas e estratégias de negócio. A metodologia envolve a coleta e análise de dados de diversas fontes, incluindo econômicas, sociais e tecnológicas, permitindo uma visão global do mercado. As oportunidades recebem uma nota de zero a quatro, sendo consideradas oportunas aquelas com nota acima de três. Até novembro, foram identificadas vinte novas oportunidades. Dentre as principais tendências destacadas no relatório, está a necessidade de adoção de tecnologias inovadoras, como inteligência artificial e Block Chain, que são essenciais para melhorar a eficiência operacional e a transparência das cooperativas. A sustentabilidade também é um ponto indispensável, com oportunidades na economia verde que reduzem custos operacionais e atendem à demanda por produtos e serviços ambientalmente responsáveis. Destaque – No ano de 2024, o estado registrou duas oportunidades em potencial, que são aquelas que obtiveram novas acima ou igual a 3.0. Elas ganharam destaque por abrangerem o maior número de regiões aptas para estudos de viabilidade. Uma é dentro do ramo Agropecuário, “Plataforma digital para comércio em atacado de produtos da agricultura família”; a outra é no ramo TPBS, “Sistema de gestão para cooperativas minerais”. É importante destacar que, todas as regiões de Mato Grosso tiveram oportunidades com prospecção de estudos. Dentre as regiões, o ramo Agropecuário liderou em número de oportunidades, totalizando 24 – empatando com os ramos Consumo e TPBS. Este cenário demonstra tendências de fortalecimento da produção agropecuária e agroindustrial no estado, além de avanços tecnológicos voltados ao setor de serviços e à ampliação da competitividade das cooperativas. Sâmyla Sousa, coordenadora do Observatório do Cooperativismo de Mato Grosso, destacou o impacto do Radar de Oportunidades nas cooperativas de diversos ramos: “O Radar de Oportunidades serve como um direcionador para as cooperativas, mostrando as novidades do mercado. Pode ser um grande diferencial na gestão, melhorando o serviço ao cooperado. As oportunidades foram bastante diversificadas, com foco em novos negócios, investimentos e intercooperação.” Em um cenário econômico dinâmico, estar bem informado e preparado é fundamental para o sucesso e a longevidade das cooperativas, assim o Radar de Oportunidades abrange os 7 ramos do cooperativismo. Para baixar o relatório do Radar de Oportunidades basta clicar AQUI. Observatório do Cooperativismo de Mato Grosso O Observatório do Cooperativismo de Mato Grosso é uma nova área do Sistema OCB/MT, criada como uma ferramenta de inovação para fortalecer o cooperativismo no estado. Sua missão é acompanhar, analisar e divulgar indicadores e tendências que impactam o setor, auxiliando na tomada de decisões das cooperativas mato-grossenses. Ela oferece produtos diversos que incluem anuários, relatórios periódicos de ramos e segmentos como agro, crédito, leite e educação, além de painéis interativos e simuladores para áreas específicas, visando se tornar a principal referência em informações sobre cooperativismo em Mato Grosso.

Recentemente a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, por decisão unânime, definiu que os créditos decorrentes de atos cooperativos firmados entre cooperado e cooperativa de crédito devem ser excluídos da recuperação judicial, reiterando o entendimento consolidado pelo artigo 79 da Lei nº 5764/71 e do parágrafo 13º do artigo 6º da Lei nº 11.109/2020. As decisões proferidas nos Recursos Especiais (Resp) 2091441 e 2110361 tendo como relator o Ministro Ricardo Villas Boas Cueda reforçam o entendimento já empossado pelos tribunais inferiores de que o ato cooperativo, inclusive aquele operado entre cooperativa de crédito e cooperado, deve ser excluído da recuperação judicial. As cooperativas, de acordo com a Lei nº 5764/71, são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias e, no caso das cooperativas de crédito, reguladas pela Lei Complementar nº 130/2009 com as importantes alterações da Lei Complementar nº 196/2022 mas que deixa bastante claro o objetivo comum, que é prover serviços aos cooperados com mutualidade. A Lei nº 5764/71 estabeleceu em seu artigo 79 a denominação do chamado ato cooperativo. Quando se trata de uma cooperativa de crédito pessoas se unem em favor deu um único propósito visando obter um benefício comum que é o mutualismo com custos menores. No caso do cooperativismo de crédito, o ato de inúmeras pessoas juntarem-se, aplicarem seus recursos de forma conjunta na cooperativa para fornecimento de produtos e serviços aos próprios cooperados sem que isso se traduza em lucro, ou seja, sem que isso se transforme numa mais valia ao mercado, mas sim ao próprio cooperado se traduz num ato cooperativo. A decisão do STJ reforça o entendimento dos Tribunais inferiores que já tem caminhado no reconhecimento de que o ato cooperativo realizado entre o cooperado e a cooperativa de crédito deve ser excluído da recuperação judicial. Não é demais destacar que o simples fato de cooperativas de crédito se utilizarem de instrumentos típicos de agente de crédito não desnatura sua condição de cooperativa. O que deve ser observado é o ato em si, não o instrumento utilizado, o que, data vênia, tem sido o incorreto posicionamento de poucos juízes, mas rechaçado pelos tribunais superiores e agora solidificado pelo STJ. Nesse sentido a Desembargadora Serly Marcondes, julgando o recurso 1032469-65.2024.8.11.0000 do E. TJMT delimitou que “Créditos oriundos de operações firmadas entre cooperativa de crédito e cooperado, que se enquadrem como atos cooperativos, não se submetem aos efeitos da recuperação judicial, nos termos do art. 6º, §13, da Lei 11.101/2005. A natureza financeira da operação não afasta sua qualificação como ato cooperativo, desde que prevista estatutariamente e voltada ao fomento da atividade econômica do cooperado.” - Importante destacar que essa decisão traz segurança jurídica, mas precisa de um comportamento por parte de juízes de primeiro grau para determinar a exclusão imediata dos créditos excluídos na petição inicial, reduzindo a discussão judicial sobre o tema e permitindo que a cooperativa promova a cobrança do débito exequível, sob pena de prejuízo a todos os demais cooperados e entregando segurança jurídica ao sistema de crédito.  Assim, ao delimitar o tema, o Superior Tribunal de Justiça consolida o entendimento de que o ato cooperativo deve ser excluído das recuperações judiciais, cabendo ao Requerente não incluir esse crédito no processo e, se isso ocorrer, deve o juízo de primeiro grau, na primeira oportunidade, determinar a emenda da petição inicial sob pena de extinção da recuperação judicial de plano, na forma do artigo 485, inciso I do CPC. Frederico Azevedo é superintendente do Sistema OCB/MT

Entre os dias 13 e 21 de maio, o representante do Ramo Transporte do Sistema OCB/MT, Marcelo Angst, participou da 6ª Missão de Estudos do Ramo Transporte, com destino à China, uma das maiores potências mundiais em mobilidade, tecnologia e logística. Organizada pelo Sistema OCB Nacional, a delegação, composta por representantes de cooperativas de 13 estados brasileiros, passou por Guangzhou, Shenzhen, Hong Kong e Foshan, cumprindo uma programação intensa, estratégica e inovadora. Durante os oito dias de imersão, os participantes conheceram empresas líderes em veículos autônomos, plataformas de e-commerce, fabricantes de pneus e soluções de rastreamento inteligente, além de realizar visitas técnicas e reuniões institucionais de alto nível. O principal objetivo da missão foi proporcionar às cooperativas de transporte acesso direto a tecnologias de ponta e oportunidades de negócios, com foco em inovação, sustentabilidade e redução de custos operacionais. E os resultados superaram as expectativas. “Foi uma experiência enriquecedora, focada em inovações e tecnologias que podem impulsionar o transporte cooperativo no Brasil”, destacou Marcelo. *Com informações do Sistema OCB Nacional

Fórum promovido pelo Sistema OCB/MT, em Sinop, debateu temas como o Mercado Agrícola e as Oportunidades de Industrialização, Mudanças Climáticas e seus Impactos no Agronegócio, além da Diversificação como Estratégia de Mercado. Lideranças do cooperativismo de agronegócio de todo o estado de Mato Grosso se reuniram nesta quarta-feira (21) em Sinop para o Fórum de Ramos – Segmento Agronegócio. O evento estratégico, promovido pelo Sistema OCB/MT, contou com a participação de 19 cooperativas, e teve como principal objetivo fortalecer o cooperativismo no agronegócio mato-grossense, debatendo estratégias e oportunidades para o setor. O Fórum também foi uma oportunidade para o Sistema reforçar os serviços e as diversas oportunidades que oferece às cooperativas. A escolha de Sinop como sede do fórum foi um diferencial importante, conforme destacou Nelson Piccoli, presidente do Sistema OCB/MT. "Sinop hoje representa na região norte do estado uma das referências de desenvolvimento e organização também do agro", afirmou. Piccoli enfatizou a importância do cooperativismo como uma "fórmula de negócio de unir pessoas com finalidades e objetivos igualitários, garantindo que produtores, independentemente do tamanho de suas propriedades, tenham as mesmas oportunidades de compra e venda em volume”. Piccoli também abordou os maiores desafios enfrentados pelo setor atualmente: a insegurança jurídica e a reforma tributária. Ele ressaltou que o cooperativismo pode ser um caminho para amenizar esses impactos. "Quem está em cooperativas de qualquer segmento, não só do agro, tem uma oportunidade muito grande de amenizar o impacto da reforma tributária", salientou. José Moreli, presidente da Coabra (Cooperativa Agro Industrial do Centro Oeste do Brasil), reforçou a importância da união e integração entre os cooperados, especialmente em momentos de dificuldade. "A cooperativa é uma forma de gente se integrar, se unir e fazer com que o cooperado esteja sempre integrado nesse processo onde a agricultura precisa da união de todos", afirmou Moreli. A Coabra, com 25 anos de atuação e 245 cooperados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, é um exemplo de como o cooperativismo beneficia produtores de todos os portes. "A união para comprar e vender em volume gera escala e rentabilidade para os cooperados. Os fortes são fortes, mas unidos nós somos melhores ainda. Esse é o nosso lema", concluiu Moreli. A industrialização da produção rural foi outro tema central do debate. Gervásio Kamitani, presidente da Copasul (Cooperativa Agrícola Sul Mato-grossense) e palestrante, destacou que o cooperativismo é fundamental para que os produtores consigam agregar valor à sua matéria-prima. "Nós, produtores, temos a matéria-prima. E aí o que nos falta é a industrialização, transformação, procurar agregar mais valor", explicou Kamitani. Ele citou as cooperativas do Paraná como exemplo de sucesso na industrialização e ressaltou que, “diferentemente de empresas privadas, as cooperativas têm a facilidade de ter o produto em casa, o que otimiza o processo de industrialização”. Elaboração do Plano de Ação Os participantes deram início à elaboração do Plano de Ação do Segmento. Essa etapa visa consolidar as discussões e os anseios do setor em um documento estratégico que norteará as ações e prioridades para os próximos anos. A construção colaborativa desse plano, com a participação ativa das lideranças das cooperativas, demonstra o engajamento do setor em buscar um desenvolvimento mais organizado, sustentável e representativo para o cooperativismo do agronegócio em Mato Grosso.

O encontro buscou o diálogo para democratizar os recursos e fortalecer o desenvolvimento econômico de Mato Grosso. Representantes do Sistema OCB/MT e da Aliança do Setor Produtivo de Mato Grosso obtiveram uma recepção positiva da bancada federal do estado em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (19/05). O encontro teve como objetivo principal discutir a necessidade de destinar maiores volumes de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para as cooperativas de crédito. O Café da Manhã com a Bancada Federal, realizado na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), contou com a presença dos Deputados Federais Gisela Simona (União Brasil), Rodrigo Zaeli (PL), Coronel Fernanda (PL) e Coronel Assis (União Brasil), além do superintendente do Sistema OCB/MT, Frederico de Azevedo , do vice-presidente do Sistema OCB/MT e presidente do Sicredi Central Norte João Spenthof  e dos presidentes  Silvio Rangel (FIEMT), José Wenceslau (Fecomércio) e Vilmondes Tomain (Famato). A pauta central do encontro foi a reivindicação para que as cooperativas de crédito elevem sua participação nos recursos do FCO, atualmente limitada a 10% do montante total. Durante a reunião, foram apresentados aos deputados os projetos de lei nº 51817/2019, nº 532/2015 e nº 912/2022, que tratam da temática. As cooperativas de crédito possuem 9.800 agências em todo o país, com R$ 900 bilhões em ativos e 23 milhões de associados em mais de 3.500 municípios. O presidente Sicredi Centro Norte, João Spenthof, detalhou quatro argumentos que justificam a solicitação, enfatizando a capilaridade e presença local das cooperativas, o atendimento diferenciado aos pequenos empreendedores, a expertise em crédito rural e programas governamentais, e a questão da subutilização de recursos pelos bancos administradores. “Hoje, dois terços das agências bancárias do Centro-Oeste são de cooperativas. Isso significa que temos uma estrutura mais pulverizada e presente nas regiões onde o crédito mais faz diferença. Queremos uma divisão mais justa do FCO”, informou Spenthof. “Além disso, as cooperativas liberam créditos com ticket médio menor, ou seja, mais pulverizado, o que amplia o alcance e fomenta o pequeno negócio.” Outro dado relevante apresentado durante o encontro foi a subutilização dos recursos dos fundos constitucionais. Entre 2002 e 2024, 10% do total do FCO — cerca de R$ 4,5 bilhões — não foi aplicadoncontro foi a subutilização dos recursos dos fundos constitucionais. Entre 2002 e 2024, 10% do total do FCO — cerca de R$ 4,5 bilhões — não foi aplicado O superintendente do Sistema OCB/MT, Frederico de Azevedo, reforçou a importância da pauta, destacando a capacidade de alcance das cooperativas e citando exemplos de desenvolvimento no Mato Grosso do Sul impulsionado por recursos semelhantes. Ele também apontou a maior pulverização do sistema cooperativo em comparação com os bancos oficiais. "Temos uma dicotomia, já que há recursos disponíveis, mas quem quer aplicar nem sempre consegue. Sem querer desmerecer nenhuma instituição, a questão é a vasta pulverização do sistema cooperativo hoje, que supera significativamente a rede de bancos tradicionais. As cooperativas de crédito já alcançam expressivos 95% dos municípios aqui em Mato Grosso, chegando inclusive àqueles onde não há agências ou pontos de atendimento de outras instituições financeiras," destacou Azevedo. Ao final das apresentações, os Deputados Federais presentes receberam bem a demanda e manifestaram apoio à pauta. Eles reforçaram o importante papel que o cooperativismo de crédito desempenha junto às comunidades, especialmente em municípios onde outras instituições financeiras não estão presentes. Os parlamentares se mostraram sensíveis aos argumentos apresentados e se comprometeram a analisar os projetos de lei e buscar formas de apoiar a ampliação do acesso das cooperativas aos recursos do FCO.

Relatório aponta estabilidade no índice geral, que permanece em patamar médio-alto na zona de otimismo. O Sistema OCB/MT, por meio do Observatório do Cooperativismo, acaba de divulgar a 11ª edição do IC.COOP/MT (Índice de Confiança das Cooperativas de Mato Grosso), referente ao primeiro trimestre de 2025. O relatório aponta uma estabilidade no índice geral, mantendo-o em um patamar médio-alto dentro da zona de otimismo e consolidando-se como o segundo melhor resultado da série histórica. O IC.COOP/MT é como um termômetro da economia cooperativista em nosso estado. Trimestralmente, ele mede o nível de otimismo e as expectativas das cooperativas em relação ao futuro econômico e do próprio setor. Ao acompanhar esse índice, as cooperativas podem entender o cenário atual, planejar seus próximos passos e identificar oportunidades e desafios. É uma ferramenta para uma gestão estratégica e para o crescimento sustentável do cooperativismo em Mato Grosso. O levantamento atual aponta que diversos ramos estão impulsionando essa confiança, como o Agropecuário, que se beneficia das boas perspectivas para a segunda safra, além de Transporte, Trabalho, Produção de Bens e Serviços (TPBS), Infraestrutura e Consumo. Segundo Max Gomes, Analista de Mercado do Observatório do Cooperativismo, o momento é propício para os ramos Agropecuário e TPBS aproveitarem a demanda aquecida e os bons preços das commodities Apesar do cenário positivo na maioria dos segmentos, o IC.COOP/MT acende um importante alerta para o ramo de Crédito. A pesquisa indica que esse setor, juntamente com o de Saúde, exerceu uma pressão negativa sobre o índice geral. A principal razão para essa cautela é o aumento da inadimplência, intensificado pela elevada taxa Selic. O aumento da inadimplência impacta diretamente a confiança e a saúde financeira das cooperativas de crédito, restringindo sua capacidade de oferecer novos créditos e serviços. Diante desse cenário, o Observatório do Cooperativismo recomenda que as entidades ajam com cautela, revisando custos e buscado cada vez mais eficiência operacional. Novo Ramo - Apesar da ausência de projeções específicas neste momento, o relatório vislumbra um cenário de crescimento gradual para o cooperativismo mato-grossense, especialmente com a recente criação do Ramo Seguros. A expectativa é que essa novidade amplie a diversificação das receitas, com foco inicial nas cooperativas de crédito e agro que já possuem atuação no setor Quer saber mais? Clique aqui e acesse o relatório completo do IC.COOP/MT. https://www.sistemaocbmt.coop.br/solucoes/observatorio-do-cooperativismo/inteligencia-de-mercado/ic-coop 

Lideranças de 07 cooperativas se reuniram para debater boas práticas, sustentabilidade e construir o Plano de Ação do setor. O Sistema OCB/MT (Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado de Mato Grosso) realizou, nesta quinta-feira (08), em Cuiabá, o Fórum de Ramos do Segmento Mineral, reunindo lideranças de 07 cooperativas do segmento. O evento contou com a presença do secretário adjunto de Mineração de Mato Grosso, Paulo Leite, além de especialistas que enriqueceram o debate sobre o desenvolvimento sustentável da atividade. O fórum se consolidou como um espaço de diálogo e aprendizado, abordando desde as melhores práticas ambientais e sustentabilidade na mineração até as complexidades da comercialização e exportação de minérios, além do panorama atual do licenciamento ambiental. Para além da troca de informações técnicas, o encontro proporcionou momentos de compartilhamento de experiências entre os cooperados, fortalecendo os laços e a colaboração dentro do segmento. O presidente do Sistema OCB/MT, Nelson Piccoli, destacou a relevância do evento para o fortalecimento do cooperativismo mineral no estado. "Este fórum é fundamental para alinharmos as estratégias do setor, promovermos a troca de conhecimento e buscarmos juntos soluções inovadoras para a mineração em Mato Grosso", afirmou Piccoli. Compartilhando dessa visão otimista, Gilson Camboim, Conselheiro do Ramo TPBS do Sistema OCB/MT, destacou a expressiva participação das cooperativas e a qualidade das discussões sobre os rumos do setor. "É muito gratificante presenciar o engajamento das nossas cooperativas na busca por conhecimento e aprimoramento de suas práticas,” destacou. Para ele, a relevância do encontro reside na oportunidade que as cooperativas tiveram de se inteirar sobre as dinâmicas de mercado, as ferramentas disponíveis e as futuras ações governamentais, elementos fundamentais para impulsionar o desenvolvimento do setor. "Este fórum proporciona às cooperativas um panorama completo do cenário atual e futuro, permitindo que possamos trabalhar juntos para fazer acontecer um setor mineral mais forte", concluiu. O secretário adjunto de Mineração de Mato Grosso, Paulo Leite, ressaltou o potencial do setor mineral cooperativista para o desenvolvimento econômico do estado, aliado à preservação ambiental. "O governo estadual reconhece a importância da mineração para a nossa economia e busca ser um parceiro no desenvolvimento de práticas que conciliem a produção com a sustentabilidade. Este fórum é um excelente espaço para essa construção conjunta", declarou o secretário. Darcy Winter, presidente da Cooperalfa, que reúne mais de dois mil cooperadores de Alta Floresta e região, enfatizou a importância do fórum para o dia a dia das operações. "Participar de um evento como este nos permite estar atualizados sobre as legislações ambientais, as novas tecnologias e as tendências de mercado. Além disso, a oportunidade de conversar com outras cooperativas e trocar experiências é muito enriquecedora e nos ajuda a enfrentar os desafios do nosso setor de forma mais colaborativa. Com certeza vou levar bons resultados para compartilhar com nossos cooperados", pontuou. Plano de Ação do Segmento Mineral - Os participantes deram início à elaboração do Plano de Ação do Segmento Mineral. Essa etapa visa consolidar as discussões e os anseios do setor em um documento estratégico que norteará as ações e prioridades para os próximos anos. A construção colaborativa desse plano, com a participação ativa das lideranças das cooperativas, demonstra o engajamento do setor em buscar um desenvolvimento mais organizado, sustentável e representativo.

  Em diálogo produtivo, entidades alinham entendimentos sobre o tema, com perspectivas de maior segurança jurídica para as cooperativas mato-grossenses.   Em um movimento estratégico para proteger o setor cooperativista, o Sistema OCB/MT (Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso) promoveu, na segunda-feira, 28, um encontro com desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A pauta central foi a crescente preocupação com os impactos da Recuperação Judicial (RJ), que além de afetar diretamente as cooperativas, prejudicam a sociedade e a economia local. A reunião, que contou com a participação do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, Desembargador José Zuquim Nogueira, do Juiz Auxiliar da Presidência, Dr. Emerson Cajango e do Juiz da 1ª Vara Cível Especializada em Recuperação Judicial e Falência de Cuiabá, Dr. Márcio Aparecido Guedes, além de diretores de cooperativas de crédito de Mato Grosso, revelou um cenário preocupante. O Sistema apresentou um quadro crítico das recuperações judiciais no estado, com um volume de recursos envolvidos superior a R$ 5 bilhões em 2024, um volume 15% maior do que em 2023 que já se aproximava desse valor em 2023 diante de grandes processos ajuizados neste ano. A entidade explicou que essa situação tem um impacto direto na saúde financeira das cooperativas, obrigando-as a provisionar mais recursos e resultando em uma projeção de redução pela metade nas sobras para os cooperados**,** mas também para todo o mercado de crédito**,** uma vez que os principais demandantes, os produtores rurais, podem estar sofrendo restrição de crédito para todo o setor, seja ele privado ou público. "O crédito dos produtores vem de fontes bastante específicas. Recursos de sistemas bancários e cooperativos, de revendas e empresas de fornecimento de insumos, além dos FIAGROS, estão cada dia mais ameaçados e com pressão de juros. Ao não se avaliar corretamente os motivos das recuperações e seu deferimento**,** o Poder Judiciário está criando uma pressão de redução dos recursos para o agronegócio, uma vez que se passa a prever mais inadimplência, com um consequente aumento de juros, além da própria restrição do plano safra que claramente deverá vir com taxas de juros mais altas e menores volumes para o produtor. Ou seja, por conta de 121 recuperações judiciais distribuídas em 2024 em Mato Grosso, todos os produtores rurais do estado serão prejudicados com menos recursos, taxas de juros mais altas e maior rigor na análise do crédito", pontua Azevedo. Buscando soluções efetivas para proteger o segmento, a principal reivindicação da organização foi o reconhecimento e a efetiva aplicação da legislação federal que prevê a exclusão dos créditos decorrentes de atos cooperativos das ações de Recuperação Judicial. "A Lei de Falências (Lei nº 11.101/2005) prevê a exclusão dos créditos decorrentes de atos cooperativos da RJ. No entanto, na prática, esses créditos são frequentemente incluídos nos processos, gerando longas disputas judiciais e prejuízos significativos para as cooperativas. Nossa sugestão é que o TJMT dê mais transparência ao mercado quanto às recuperações, valores envolvidos e recuperandos, além de reavaliar procedimentos processuais hoje operacionalizados, evitando a necessidade de recursos e o consequente impacto financeiro nas cooperativas", destacou o superintendente do Sistema OCB/MT, Frederico Azevedo. Azevedo também alertou para o surgimento de uma "indústria da Recuperação Judicial", com empresas utilizando o mecanismo não como forma de reestruturação, mas como uma estratégia para obter vantagens financeiras indevidas. O desembargador José Zuquim Nogueira demonstrou grande receptividade às preocupações do setor, anunciando medidas concretas como a criação de um portal de transparência para as RJs no site do TJMT, assim como a análise da eliminação do pedido de sigilo inicial nesses processos e uma avaliação sobre os créditos cooperativos. Ao final da reunião, o presidente do Sistema, Nelson Piccoli, expressou satisfação com o resultado do encontro, ressaltando a importância do diálogo para proteger o setor e toda a sociedade impactada pelas RJs. "Saímos realmente felizes e satisfeitos pela forma direta e clara no posicionamento dos desembargadores. Agradecemos muito pela oportunidade de debater este assunto que impacta além do nosso segmento, a sociedade como um todo", declarou Piccoli. Márcio Guedes, Juiz da 1ª Vara Cível Especializada em Recuperação Judicial e Falência de Cuiabá também se manifestou sobre a importância do encontro, ressaltando o impacto social das RJs. "Uma reunião muito importante, porque é sempre bom nós, como magistrados, ouvirmos o outro lado. Eles trouxeram números que de fato eu até desconhecia mostrando os impactos econômicos e sociais. Então foi muito importante, foi válido, frutífero", avaliou Guedes. A postura receptiva e as medidas anunciadas pelo TJMT representam um avanço significativo na busca por um tratamento mais justo e eficiente para o cooperativismo mato-grossense diante dos desafios impostos pela Recuperação Judicial. A expectativa do Sistema OCB/MT é que esse diálogo contínuo e as ações concretas resultem na proteção e no fortalecimento do setor, garantindo um tratamento mais equilibrado entre credores e devedores e a segurança jurídica necessária para o desenvolvimento do cooperativismo.

  GESTÃO DEMOCRÁTICA AGO, com a participação do Secretário de Fazenda, Rogério Gallo, debate os impactos da reforma tributária e estratégias para o crescimento do cooperativismo em Mato Grosso   O Sistema OCB/MT (Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso) realizou nesta terça-feira (29/04), a Assembleia Geral Ordinária (AGO), evento que reuniu autoridades e representantes do setor cooperativista do estado. O encontro, realizado em formato semipresencial na sede da entidade, em Cuiabá, contou com a presença do presidente, Nelson Picolli e dos Conselhos de Administração do Sistema OCB/MT e do Secretário de Estado de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, além de representantes de mais de 40 cooperativas de todo o estado. A assembleia contou com a aprovação unânime das cooperativas quanto à prestação de contas do ano de 2024 assim como o relatório de gestão, mostrando a seriedade da condução dos trabalhos. A assembleia reforçou, ainda, o papel fundamental do Sistema OCB/MT no apoio e desenvolvimento das cooperativas mato-grossenses. Entre os temas centrais apresentados, destacaram-se a implementação da reforma tributária e seus impactos no setor cooperativista, oportunidades para pequenos produtores e o fortalecimento das cadeias produtivas regionais. Com a presença do Secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, um ponto importante abordado foi a necessidade de preparação das cooperativas para os desafios da reforma tributária, com ênfase nas possibilidades de ganhos que podem beneficiar especialmente os pequenos produtores, desde que organizados em um modelo cooperativista eficiente. O presidente Nelson Picolli enfatizou a relevância do encontro e as perspectivas positivas apresentadas sobre a reforma tributária. "Hoje tivemos uma grande oportunidade de esclarecimento com o Secretário e ficou claro que, se o setor cooperativo se organizar internamente, poderá se tornar um grande exportador, uma grande indústria e trazer os benefícios da reforma para cada segmento", afirmou. A participação do Secretário representou o reconhecimento do governo estadual sobre a relevância econômica e social das cooperativas para Mato Grosso. Durante sua fala, ele destacou o impacto positivo do cooperativismo no desenvolvimento regional e na geração de empregos, e reforçou as oportunidades que surgem com a reforma tributária. "A oportunidade é para ontem. As cooperativas que hoje já operam precisam começar a se organizar para fazer os demais elos e mostrar o que fazem e sua governança. Temos duas grandes oportunidades aqui: para os pequenos agricultores que faturam até R$ 3,6 milhões e em diversas cadeias produtivas da agropecuária. Se a venda ao consumidor final for feita via cooperativa, o crédito retorna ao produtor, sem margem de supermercado. O Estado está à disposição para apoiar esse processo", disse o Secretário Rogério Gallo. O presidente da BRCOOP de Nova Mutum e da FETRANSCOOP (Federação das Cooperativas de Transporte de Mato Grosso), Marcelo Antônio Angst, que também é membro do Conselho de Administração da Cresol Mato Grosso, compartilhou sua avaliação sobre o evento: "Com a participação do secretário Gallo, percebemos que as cooperativas têm muito a ganhar nesse processo, especialmente em função do ato cooperativo e das operações entre cooperados. Precisamos nos preparar adequadamente para as mudanças que virão até 2032", afirmou Angst. Durante a assembleia, foram apresentados os resultados alcançados no último exercício e discutidas as diretrizes estratégicas para o próximo período. Os relatórios demonstraram o crescimento consistente do setor, mesmo diante dos desafios enfrentados nos últimos anos. A reunião semipresencial permitiu a participação dos representantes de cooperativas de todas as regiões do estado, fortalecendo o princípio democrático que rege o cooperativismo. Durante o encontro, foram coletadas sugestões e demandas dos cooperativistas para integrar o planejamento das ações futuras do Sistema.

O Sistema OCB e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram, nesta quinta-feira (10), um acordo de cooperação com validade de cinco anos para ampliar o acesso das cooperativas às linhas de financiamento do banco. A assinatura ocorreu durante a abertura do seminário O impacto do cooperativismo no desenvolvimento do Brasil e o apoio do BNDES, realizado no Rio de Janeiro. O novo acordo foi assinado pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. A diretora de crédito digital do BNDES, Maria Fernanda Coelho, e a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, participaram como testemunhas. Segundo os termos da cooperação, o foco será em ações de capacitação, eventos, comunicação institucional e no desenvolvimento de projetos que fortaleçam a atuação das cooperativas no país. Também está prevista a troca de informações entre as instituições e a divulgação das plataformas digitais e das políticas do BNDES. Durante a mesa de abertura do evento, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, classificou o momento como histórico. “O que estamos vivendo hoje é mais do que a assinatura de um termo de cooperação. É a celebração de uma parceria estratégica e transformadora”, afirmou. Ele destacou que as cooperativas de crédito vão muito além da oferta de recursos “Elas realizam todos os serviços bancários e, em muitos casos, oferecem mais do que as instituições tradicionais e com um diferencial, o foco nas pessoas, distribuição de resultados e compromisso com a comunidade”, declarou. Márcio também ressaltou os objetivos do movimento brasileiro, de alcançar R$ 1 trilhão em movimentação financeira e atingir a marca de 30 milhões de cooperados até 2027. No último Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), cerca de 3,5 mil lideranças debateram e definiram 25 diretrizes estratégicas para alcançar essas metas. 2025: Ano Internacional das Cooperativas Para o presidente da OCB, o reconhecimento da ONU ao declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas reforça o papel estratégico do setor na construção de um mundo mais justo e sustentável. Coincidentemente, o Brasil sediará a COP30 no mesmo ano. “Queremos propor que o cooperativismo seja a plataforma global para a sustentabilidade do futuro”, disse. Cinco áreas foram destacadas por ele como prioritárias para o fortalecimento do setor: governança e gestão, inovação, sustentabilidade, comunicação e representação política.   Crédito, inclusão e sustentabilidade Em seu discurso, Aloizio Mercadante reforçou o compromisso do BNDES com o desenvolvimento do cooperativismo. “Esse acordo representa um passo importante para aproximar ainda mais o cooperativismo do BNDES. Acredito firmemente que essa parceria abre um novo capítulo”, afirmou. De acordo com Mercadante, o banco já realizou mais de 260 mil operações de crédito com cooperativas, totalizando R$ 37,4 bilhões em financiamentos — com foco especial em micro e pequenas empresas. “Das três maiores instituições repassadoras de crédito do BNDES, duas são cooperativas. O cooperativismo é uma força econômica e social decisiva. São 550 mil empregos diretos, R$ 692 bilhões em faturamento anual, e o mais importante: uma capilaridade que chega onde os grandes bancos não chegam mais”, enfatizou. Ele lembrou que o BNDES lançou recentemente o Procap Crédito, com R$ 2 bilhões disponíveis, ampliando o limite por operação para até R$ 100 mil e criando condições especiais para as regiões Norte e Nordeste. “Ainda há muito a fazer nessas regiões. O cooperativismo nasceu forte no Sul, com influência europeia, e avançou para o Centro-Oeste. Agora, nosso desafio é expandi-lo para o Norte e Nordeste, gerando renda e melhorando a distribuição de riqueza no Brasil”, acrescentou. Mercadante também destacou a relevância do cooperativismo para o enfrentamento das mudanças climáticas. “Nos últimos 18 meses, a temperatura média da Terra subiu 1,5°C. O cooperativismo pode liderar essa resposta com práticas sustentáveis e produção limpa”, disse. Frencoop O deputado federal Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), também esteve presente e destacou a importância do cooperativismo para o Brasil. “Estamos formalizando uma parceria que já vem de longa data — uma relação construída com base em confiança, compromisso e resultados concretos. É como um casamento entre duas partes que agora decidem dar um passo ainda maior. E faço questão de dizer: essa união será frutífera para o povo brasileiro”. Jardim reforçou ainda que o cooperativismo já mostrou sua força no setor de crédito e agora se prepara para expandir sua atuação com a criação do ramo Seguros. Outro destaque foi a participação do deputado federal Fernando Mineiro (RN), que ressaltou o papel das cooperativas na inclusão econômica e social. “As cooperativas são as agências do BNDES Brasil afora. Para desenvolver o país com igualdade e justiça social, precisamos levar o êxito das cooperativas a outras regiões, como o Nordeste. O cooperativismo acolhe todas as minorias e inclui setores marginalizados pelo desenvolvimento tecnológico. O Sistema OCB é hoje uma potência para atravessar o tempo turbulento que vivemos.” Representando o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o secretário Carlos Augustinho elogiou a atuação do BNDES e propôs soluções criativas para ampliar o financiamento agrícola. “Na minha experiência como agricultor, nunca vi o BNDES tão presente e tão forte como agora. Precisamos reconhecer e valorizar isso. Há muito dinheiro disponível lá fora, mas precisamos nos organizar para acessá-lo. Com criatividade, parceria e coragem, vamos avançar muito mais”. 

 O Sescoop/MT simplificou o processo de credenciamento de instrutores! Agora, todo o cadastro é feito diretamente na Plataforma Nacional, tornando o processo mais ágil, inovador e padronizado. Se você já possui cadastro em alguma unidade do Sescoop ou deseja se cadastrar pela primeira vez, faça sua inscrição o quanto antes!Como se cadastrar ou renovar o cadastro? 1. Acesse o Cadastro Nacional de Instrutores (CNI) clicando aqui 2. Siga todas as etapas solicitadas 3. Para um passo a passo detalhado, clique aqui ou consulte o tutorial do Sistema OCB Importante! O credenciamento de instrutores para prestação de serviços ao Sescoop/MT segue as regras do Edital de Credenciamento. Certifique-se de estar de acordo com os requisitos e documentações exigidas.EDITAL DE CREDENCIAMENTO Precisa de ajuda? O Sescoop/MT está à disposição para tirar dúvidas e oferecer suporte durante a transição. (65) 3648-2458 - Whatsapp Cadastre-se agora e esteja apto a prestar serviços com o Sescoop/MT.

A Cooperfrente, Cooperativa de Trabalho com sede no munícipio de Cuiabá, tornou-se pioneira a aderir ao programa Vigia Mais MT com a orientação e apoio do Sistema OCB/MT, o programa é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP-MT). A formalização da parceria, com a assinatura do termo de cooperação, que finalizou o processo de habilitação para a participação e o recebimento das câmeras de videomonitoramento, ocorreu nesta quarta-feira (12), em evento que contou com a presença da presidente da Cooperfrente, Verônica Ribeiro, do diretor executivo da cooperativa, Eder Vargas, da analista do ramo Crédito do Sistema OCB/MT, Karine Gomes Machado, e do 2° Sargento da PM, Fernando Gomes Alves, da gerência de videomonitoramento da SESP-MT. O programa Vigia Mais MT tem como objetivo fortalecer a segurança pública por meio da instalação de câmeras de videomonitoramento em pontos estratégicos, visando auxiliar no combate à criminalidade e aumentar a sensação de segurança da população. "A adesão ao Vigia Mais MT representa um importante passo para a Cooperfrente, que busca contribuir para a segurança da comunidade onde está inserida", destaca Verônica Ribeiro, presidente da cooperativa. "Enxergamos nesse projeto o sétimo princípio do cooperativismo, que é o interesse pela comunidade. Assim, ele não se limita à segurança individual, mas também a segurança de toda a comunidade. É o zelo e o cuidado que buscamos em nosso dia a dia, tanto no trabalho quanto na sociedade.”O Sistema OCB/MT tem desempenhado um papel fundamental no processo de adesão da Cooperfrente ao programa, oferecendo o suporte e a orientação necessários. "A participação das cooperativas fortalece a rede de colaboração entre o poder público e a sociedade civil, aumentando a confiança e garantindo que as ações de segurança pública sejam mais eficientes e alinhadas às necessidades da comunidade", afirma Karine Gomes Machado, analista do Sistema OCB/MT. "Com a presença das cooperativas no programa, Mato Grosso pode alcançar resultados mais eficazes no combate à criminalidade, promovendo um ambiente mais seguro para os empreendimentos, o desenvolvimento econômico e o bem-estar das famílias." Karine também ressaltou o apoio do Sistema OCB/MT às cooperativas. "Oferecemos o suporte de um profissional que atua diretamente na orientação e no acompanhamento de todo o processo de credenciamento. Esse apoio contínuo facilita o acesso das cooperativas ao programa, garantindo que todas as etapas sejam cumpridas corretamente e que os benefícios sejam plenamente aproveitados." Além da Cooperfrente uma cooperativa de crédito registrada no Sistema OCB-MT, já está em fase final do processo de credenciamento, aguardando o agendamento para a retirada das câmeras que serão instaladas na sede e nas filiais localizadas em 5 municípios diferentes no estado de Mato Grosso. Isso demonstra o compromisso da cooperativa com a segurança pública e o apoio à implementação do Vigia Mais MT. O 2º sargento da PM Fernando Gomes Alves, da gerência de videomonitoramento da SESP-MT, enfatizou a importância da parceria com a Cooperfrente e o Sistema OCB/MT para o sucesso do programa. "Acreditamos que a união de esforços entre o poder público e a iniciativa privada é fundamental para construirmos um estado mais seguro para todos", afirmou. A iniciativa da Cooperfrente demonstra o compromisso do cooperativismo com o desenvolvimento social e a segurança da comunidade, reforçando o papel das cooperativas como agentes de transformação e promotoras do bem-estar coletivo. A expectativa futura é de que mais cooperativas se engajem e participem do programa, ampliando a rede de colaboração com o governo estadual e fortalecendo a segurança pública em mais regiões do estado. O objetivo é que, à medida que mais cooperativas se envolvem, a abrangência e a eficácia do programa aumentem, beneficiando um número maior de comunidades e contribuindo para um ambiente mais seguro para todos.

Para reconhecer as ações de impacto socioambiental promovidas pelas cooperativas nas comunidades, fortalecendo e incentivando a participação cidadã, é realizado anualmente o Dia de Cooperar, conhecido popularmente como Dia C. Essa iniciativa, apoiada pelo Sistema OCB Nacional e Sistema OCB/MT, tradicionalmente executada no primeiro sábado de julho, agora será comemorada em 30 de agosto, em paralelo ao Dia Nacional do Voluntariado (28.08), visando ressaltar o papel transformador do voluntariado dentro do contexto cooperativo nacional. No ano de 2024, o Dia C se consolidou como um importante marco no calendário das cooperativas, com resultados que evidenciaram a força e a amplitude das ações promovidas. Cerca de 5 milhões de pessoas foram beneficiadas, um aumento de 85% no número de impactados em relação ao ano antecedente. Além disso, o número de iniciativas também cresceu, totalizando um aumento de 7,7%. A participação foi robusta, com 131 mil voluntários atuando em 1.915 municípios por todo o país. Em Mato Grosso, o Dia C aconteceu sob uma perspectiva surpreendente, celebrando um aumento de 447,5% no número de beneficiários, atingindo mais de 1,2 milhão de pessoas. Entre os destaques estão campanhas de saúde, educação ambiental, empoderamento feminino, educação financeira e a solidariedade em apoio ao Rio Grande do Sul, com doações para comunidades atingidas pelas enchentes. Para 2025, a expectativa é intensificar este movimento de cooperação sob a temática "Juntos construímos um mundo melhor", enfatizando a união de esforços para transformar vidas. Esta modificação será uma plataforma para multiplicar iniciativas em saúde, educação, trabalho e cultura, reafirmando o modelo cooperativo como um agente vital para uma sociedade mais justa e sustentável.A agenda do Dia C em 2025, estabelecida sob nova data, busca amplificar a participação e o engajamento de cooperativas e cidadãos, abraçando uma mensagem de esperança e transformação. Fonte: Relatório do Dia C – Portal Unidade Nacional. O número de municípios atendidos corresponde a municípios de Mato Grosso e dos estados do Amazonas, Goiás, Pará, Acre, Roraima, Mato Grosso do Sul e Rondônia – que foram beneficiados por ações de cooperativas centrais de Mato Grosso.  

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso (OCB/MT), Nelson Piccoli foi eleito nesta terça-feira (21), presidente do Fórum Agro MT. Piccoli, que possui uma longa trajetória no cooperativismo e no associativismo classista junto a Sindicatos e Entidades ligadas ao setor produtivo, vai ocupar o cargo no biênio 2025/2026. A chapa foi eleita por unanimidade com votos da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), Acrismat (Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso), Ampa (Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão), Aprosmat (Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso) e Famato (Federação de Agricultura do Estado de Mato Grosso) e da própria OCB/MT. Piccoli assume a partir de 01 de fevereiro, e vai ocupar o lugar do suinocultor e produtor rural, Itamar Canossa, que ficou à frente do Fórum Agro MT por quatro anos. "É uma honra poder fazer parte dessa entidade e mais ainda poder, a partir de agora, estar como presidente. Vamos dar continuidade ao brilhante trabalho realizado pelo Canossa, e buscar soluções para destravar e possibilitar o desenvolvimento do setor produtivo de Mato Grosso", pontuou Piccoli. Itamar Canossa destacou que a equipe que fez parte da sua gestão conseguiu avanços significativos para o setor, principalmente na aproximação com o poder legislativo e executivo. "Um dos principais pontos foi a aproximação com a Assembleia Legislativa de Mato grosso, que por meio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA-MT), passou a se reunir mensalmente com o setor produtivo para debater pautas que impactam o setor, e auxiliar a destravar pautas que podem prejudicar o setor agropecuário do estado", ressaltou. Compõem a diretoria da nova gestão do Fórum Agro MT o presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Júnior como vice-presidente, e o presidente da Famato Vilmondes Tomain como diretor financeiro. Fórum Agro MT Foi criado em 2014 com o objetivo de fomentar o desenvolvimento do agronegócio de Mato Grosso, buscando soluções para o fortalecimento e crescimento do setor. Tem como objetivo harmonizar as atividades das entidades participantes com as principais demandas do momento; fortalecer o poder de representação do setor; e estimular políticas públicas para o desenvolvimento da agropecuária. É formado pela Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), Acrismat (Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso), Ampa (Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão), Aprosmat (Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso) e Famato (Federação de Agricultura do Estado de Mato Grosso) e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso (OCB/MT).