Cooperativas de MT crescem 90% nas exportações

As cooperativas de Mato Grosso tiveram destaque no primeiro bimestre de 2013. Elas cresceram 90% nas exportações em toneladas e 35% em valores em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) ao todo foram U$ 50,634 milhões  exportados no primeiro bimestre de 2013, referentes a mais de 54,6 mil/t de produtos.

O estado é o quinto que com maior movimento financeiro das cooperativas nas operações de venda externa dos produtos. São Paulo lidera com o embarque de US$ 439 milhões, o equivalente a comercialização de 771 mil toneladas.
Os produtos que destacaram nas vendas externas foram o algodão, soja e o milho. O milho foi o destaque da comercialização, com acréscimo de 1.022% nas toneladas exportadas. Seguido pela soja, com 76% de aumento e finalizando com o  herói das vendas 2012 - o algodão, que não teve o maior volume comercializado mas por conta do preço foi o maior valor comercializado. “No ano passado o herói das altas nas exportações foi o algodão. Nesse primeiro bimestre, mesmo o algodão mantendo a liderança na questão de preço, com 64% dos valores, a soja vem ganhando espaço com a maior quantidade exportada em toneladas. Resultados que superam as expectativas e mostram que as cooperativas do estado vem cumprindo seu papel de agregar renda aos produtos, gerando renda e emprego nas comunidades onde estão inseridas", destacou o presidente do Sistema OCB-MT, Onofre Cezário de Souza Filho.

No total, as cooperativas brasileiras exportaram US$ 940 milhões no primeiro bimestre do ano. O valor representa um crescimento de 23% em relação ao mesmo período do ano passado, o que deixa MT (35%) acima da média nacional.  A participação das cooperativas na pauta exportadora brasileira passou de 2,2%, em 2012, para 3%, em 2013.

As importações do setor fecharam o bimestre com compras de US$ 28,3 milhões e redução de 19,1% em relação a 2012 (US$ 35,1 milhões). A participação do segmento nas importações nacionais manteve-se na mesma proporção de 0,1%.